Dengue é mais perigosa em idosos

O verão é a temporada preferida para o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya. Entres suas principais vítimas estão as crianças e os idosos. Segundo o Ministério da Saúde, os idosos apresentam 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que os brasileiros das demais faixas etárias. A maior vulnerabilidade está relacionada à prevalência de doenças crônicas como diabetes e cardiopatias.

Muitas vezes, os sintomas da dengue, zika e chikungunya podem ser confundidos com o de uma gripe comum. A principal diferença é que a essa doenças também causam coceira no corpo e manchas vermelhas na pele. A zika demora cerca de sete dias para desaparecer, enquanto os sintomas da dengue são mais fortes e só melhoram após cerca de sete a quinze dias.

Atenção: o paciente com suspeita de dengue não deve tomar remédios que tenham em sua composição o ácido acetilsalicílico, como a Aspirina, e deve se hidratar com água, sucos e água de coco.

Alguns cuidados, porém, podem evitar que o mosquito nasça e se torne vetor das doenças. A água parada é um dos principais atrativos do mosquito. Eliminar tudo que pode acumular água, como potes e baldes sem tampa, e fechar a caixa d’água pode eliminar potenciais criadouros.

Além disso, o idoso pode usar repelente para tentar se proteger das picadas do Aedes aegypt. É importante observar que o efeito de cada produto tem duração diferente e que as instruções de uso contidas no rótulo devem ser seguidas.