Preço de itens de saúde varia até 1.000% e deve impactar reajuste de convênios

Preços de produtos médicos variam até 1.000% dependendo da região onde são comercializados, apontada em levantamento da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).  A federação encontrou diferença de até 1.000% no valor de um mesmo item, caso de um stent metálico coronariano, cujo preço variou de R$ 450 a R$ 4,9 mil. Essa disparidade vai puxar a alta do reajuste das mensalidades dos planos de saúde, que será anunciado nas próximas semanas.

Segundo a entidade que representa as maiores operadoras do país, para evitar esse tipo de discrepância é preciso haver uma boa regulação, com regras para as práticas concorrenciais e revisão das questões de exclusividade de distribuidores.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é quem define o porcentual de reajuste para os planos individuais e familiares, que foi de  13,55% no ano passado. Já nos planos coletivos, como os empresariais, a negociação é feita diretamente entre a operadora do plano e a empresa contratante e não há limite de aumento do preço.