Mulheres vão às ruas contra a reforma da Previdência

As mulheres ganham salários menores, são maioria entre os desempregados e trabalham até cinco horas a mais na semana. Esta realidade explica porque hoje as trabalhadoras alcançaram o direito de se aposentar cinco anos antes dos homens, conquista que o governo Temer pretende tirar. A reforma da Previdência que tramita no Congresso acaba com critérios diferentes de gênero e adota idade mínima de 65 anos para trabalhadores e trabalhadoras como condição para requerer a aposentadoria.

É contra esta e outras violências que as mulheres cutistas irão às ruas no dia 8 de março, para marcar a passagem de mais um Dia Internacional da Mulher. 

Em São Paulo, as atividades começam às 14h, em frente ao prédio do INSS, no Viaduto Santa Efigênia. 

Depois da assembleia, manifestação se soma ao ato unificado na Praça da Sé, cujo mote é "Aposentadoria fica, Temer sai. Paramos pela vida das mulheres", com concentração às 15h e caminhada às 17h. A mobilização também trata sobre a violência contra as mulheres.